FURNAS participa da campanha 16 Dias de Ativismo
FURNAS participa da campanha 16 Dias de Ativismo
A mobilização no Brasil começa no próximo dia 20/11 e vai até 10/12
FURNAS participará da campanha da ONU Mulheres 16 Dias de Ativismo a partir de amanhã até o dia 10 de dezembro deste ano. Trata-se de uma mobilização mundial que ocorre anualmente. No Brasil, começa no dia 20/11, Dia Nacional da Consciência Negra, e se estende até o dia 10/12, Dia Internacional dos Direitos Humanos (totalizando 21 dias de campanha).
Neste ano, o lema definido pela instituição foi “Onde Você Está Que Não Me Vê? Somos Nossa Existência”. O tema é um apelo pela conscientização para a invisibilidade de grupos de mulheres que foram duramente afetadas durante a pandemia e também para ampliar o conhecimento sobre as diferentes formas de violência – física, sexual, patrimonial, psicológica e moral.
A violência contra mulheres e meninas é uma das violações de direitos humanos mais difundidas, persistentes e devastadoras no mundo, e ainda permanece amplamente sem denúncia devido à impunidade, silêncio, estigma e vergonha que a cerca.
“FURNAS, como empresa signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs) e integrante da rede global de companhias que assumiram compromisso público com a igualdade de gênero, participa dessa campanha realizando ações de sensibilização para aumentar o engajamento de todas e todos pela causa”, explica Livia Maria Krykhtine Lira, técnica da Gerência de Responsabilidade Sociocultural de FURNAS.
Dentro desse contexto, em novembro, a empresa participou do 6º webinar do Comitê Permanente para Questões de Gênero, Raça e Diversidade do Ministério de Minas e Energia e Entidades Vinculadas (Cogemmev), do qual FURNAS faz parte. O evento tratou da promoção da igualdade racial no contexto do serviço público.
Campanha 16 dias de ativismo
No Brasil, a mobilização começa antes em referência ao dia da morte de Zumbi, líder do Quilombo de Palmares, que lutou para preservar o modo de vida dos africanos escravizados que conseguiam fugir da escravidão. Este dia é dedicado de modo especial à reflexão sobre o racismo na sociedade brasileira e sobre a influência do povo africano na formação cultural do nosso país.
Porém, ainda hoje é possível ver os reflexos da história de desigualdade e exploração da população negra. A violação de seus direitos reforça ainda mais as desigualdades sociais. Uma das principais expressões das desigualdades existentes no Brasil é a forte concentração dos índices de violência letal na população negra.
De acordo com o Atlas da Violência 2020, publicado pelo Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2018, 68% das mulheres assassinadas no Brasil eram negras. Enquanto entre as mulheres não negras a taxa de mortalidade por homicídios no último ano foi de 2,8 por 100 mil, entre as negras a taxa chegou a 5,2 por 100 mil, praticamente o dobro.
Para intensificar essas realizações, as Nações Unidas convidam a todas e todos a nos unirmos pelo fim da violência contra as mulheres até 2030, fazendo alusão à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Esses objetivos contribuem para intensificar o combate às discriminações e violências baseadas no gênero, principalmente o ODS 5 - Igualdade de gênero: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas e sua meta 5.2 - Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos.
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