Eletrobras e Governo de Minas Gerais iniciam estudos para a melhoria do transporte nos lagos de Furnas e Mascarenhas de Moraes

Com o apoio das prefeituras locais e do Ministério de Minas e Energia, serão feitas análises de demandas e indicadas as melhores soluções

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Crédito: Acervo Furnas


Na tarde de ontem (7/11), representantes da Eletrobras e o secretário de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias de Minas Gerais, Pedro Bruno Barros de Souza, estiveram reunidos com prefeitos dos municípios do entorno das hidrelétricas de Furnas e Mascarenhas de Moraes, no município de São José da Barra (MG), para a apresentação do cronograma dos estudos contratados para a melhoria do transporte aquaviário nos reservatórios das duas usinas, localizadas no Rio Grande (MG). A apresentação foi conduzida pela empresa Garin Infraestrutura, Assessoria e Participações, que lidera o consórcio encarregado dos estudos. 

Ao longo dos próximos meses, serão feitos levantamentos das demandas atuais de transporte de cargas e de passageiros, análises das infraestruturas e das embarcações, projeções de demandas futuras, indicações de melhorias e de soluções para viabilizá-las. “Os estudos são um passo inicial e primordial para chegarmos ao cenário desejado pela população”, comentou Caio Pompeu, presidente da Eletrobras Furnas. 

Atualmente, a companhia mantém acordos com nove municípios e é proprietária de 16 embarcações que fazem travessias pelos reservatórios das duas usinas.  As prefeituras são responsáveis pela administração, operação e manutenção operativa das embarcações, cabendo à Eletrobras Furnas a manutenção preventiva e corretiva, reforma e troca de equipamentos obsoletos ou danificados, adequações solicitadas pela Marinha do Brasil e manutenção dos certificados de autorização de navegação. 

“A partir dos estudos, serão possíveis decisões para revitalizar e aprimorar a infraestrutura, aumentar a eficiência e a segurança do transporte e, como consequência, trazer maior desenvolvimento econômico para os municípios”, indicou o secretário. 

A Eletrobras investe cerca de R$ 2 milhões na contratação dos estudos, com o aval do Ministério das Minas e Energia.  
 

Por: Leonardo Cunha