Testes da nova solução para monitoramento de ativos são realizados na Subestação de Grajaú (RJ)

Sistema IMA-Acústico foi desenvolvido e validado por pesquisadores do Cepel

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Crédito: José Lins


O Cepel validou sua mais nova aquisição para gestão de ativos, o sistema IMA-Acústico. Os testes foram realizados na Subestação de Grajaú (RJ), de 500kV, com o apoio de FURNAS. A solução tem o propósito de monitorar os equipamentos elétricos de alta tensão por meio da metodologia de emissão acústica, uma técnica não destrutiva, não invasiva e de grande utilidade na detecção de ocorrência de sinais internos em materiais e equipamentos, como as subestações isoladas a gás – SF6.  

De acordo com o pesquisador e gerente do projeto, Hélio Amorim, as máquinas de alta tensão podem apresentar defeitos de origem térmica, mecânica ou elétrica. Essas falhas geram ondas sonoras que propagam e colidem com as paredes dos equipamentos. 

A solução traz diversos benefícios para o setor elétrico e uma dessas vantagens explicadas por Hélio é o mecanismo que recebe o nome de triangulação de sinais, permitindo a localização precisa da ocorrência. “É como se uma pedra fosse jogada em uma piscina. Ela forma ondas que vão fluir em todas as direções até encontrar as bordas da piscina. Com vários sensores espalhados pelas bordas é possível, obtendo o tempo de chegada de cada onda, calcular o ponto exato em que a pedra caiu. Esse mecanismo recebe o nome de triangulação de sinais”, explica o pesquisador.   

Por FURNAS, estiveram presentes os colaboradores Rodrigo Maia, Gabriel Angelo Vieira e Alexander Haquim. Já pelo Cepel, além de Hélio Amorim, o pesquisador Daniel Argolo também participou dos testes do IMA-Acústico. 


Sobre a Subestação de Grajaú 

A Subestação de Grajaú, construída na década de 1970, recebe duas linhas de 500 kV, oriundas das subestações de Adrianópolis (RJ) e Angra dos Reis (RJ), ambas de FURNAS, e repassa energia através de 16 linhas de 138 kV para abastecer subestações da distribuidora Light.


Saiba mais sobre as subestações
 

Por: Larissa Marques