FURNAS apoia criação de espaços Maker
FURNAS apoia criação de espaços Maker em escolas públicas de São Paulo
Ação é parte do projeto Internet das Coisas para Jovens do Ensino Médio financiado por meio do Edital de Projetos Sociais das Empresas Eletrobras
Durante o mês de dezembro, cinco escolas públicas de São Paulo ganharam espaços maker, financiados por FURNAS, como parte do projeto Internet das Coisas para Jovens do Ensino Médio, coordenado pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT), que atua no desenvolvimento de tecnologia avançada para levar soluções inovadoras à sociedade, a partir de parcerias com instituições do setor público e privado. Espaço Maker é um ambiente na escola voltado ao aprendizado, desenvolvimento de projetos e soluções.
A iniciativa apoiada por FURNAS está contemplada no Edital de Projetos Sociais das Empresas Eletrobras. As escolas Uirapuru (no bairro Jardim João XXIII), Albert Einstein (Casa Verde Alta), Irmã Annete Marlene Fernandes de Mello (Vila Guaraciaba), Pereira Barreto (Lapa) e M.M.D.C (Alto da Mooca) receberam kits de componentes eletrônicos para programação física, notebooks, roteadores wireless, ferramentas e móveis básicos para montarem um Espaço Maker de baixo custo. O objetivo é disponibilizar na escola um espaço para que professores possam trabalhar Internet das Coisas, interconexão digital de objetos cotidianos com a internet, com seus alunos.
“Além de São Paulo, o apoio de FURNAS financia projetos nos estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Tocantins e Distrito Federal. O programa prioriza entidades que realizam projetos sociais com foco em educação e formação profissional”, explica Marcos Machado, gerente de Responsabilidade Sociocultural de FURNAS.
O projeto foi criado para que professores e estudantes possam compreender os impactos sociais e profissionais da Internet das Coisas (IoT) contribuindo para uma educação mais equitativa, inclusiva e de qualidade, comenta Roseli de Deus Lopes, professora da Escola Politécnica da USP e coordenadora científica do projeto.
Ao longo do ano ocorreram formações online e acompanhamento intensivo dos trabalhos pedagógicos de 17 professores inscritos no projeto, que lecionam nas escolas contempladas com os Espaços Maker. Os docentes trabalharam com seus alunos à distância experimentando programação e novas metodologias de trabalho utilizando kits recebidos em casa semelhantes aos entregues por FURNAS agora nas escolas. Mais de 500 jovens do ensino médio puderam aprender e desenvolver competências compatíveis com a evolução da tecnologia e da sociedade em transformação.
Para que o conhecimento gerado pelo projeto seja disseminado, serão produzidas duas publicações orientando docentes sobre como criar atividades com Internet das Coisas a partir da metodologia de aprendizagem por problemas e também orientando escolas a criarem e gerenciarem seus próprios MakerSpace IoT, em um modelo de baixo custo que incorpora os princípios da chamada cultura Maker.
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